Como os povos antigos faziam medidas

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Antes da invenção do metro, o homem usava seu corpo para medir comprimentos.
A necessidade de medir é quase tão antiga quanto a de contar. Quando o homem começou a construir suas habitações e a desenvolver a agricultura, precisou criar meios de efetuar medições. Atualmente, dispomos de vários instrumentos que nos permitem medir, mas quando não existiam esses meios, como o homem fazia para determinar comprimentos?
Na Inglaterra do século XII, o rei Henrique I determinou que a distância que ia do seu nariz à extremidade do polegar representaria o comprimento de uma jarda. Resultado: quando mudava o rei, mudava também o tamanho da jarda. Foi assim durante muitos anos, em diversas regiões do mundo.
Antigamente, para medir comprimento, o homem utilizava o próprio corpo como referência, ou seja, usava como padrões determinadas partes do corpo. Assim, surgiram medidas como a polegada, o palmo, a jarda, a braça, o cúbito (distância do cotovelo à ponta do dedo médio).
Cada povo tinha o seu próprio método de medição e a confusão era geral. A comunicação entre os diferentes povos ficou cada vez mais difícil e acabou atrapalhando o comércio. Para acabar com a diferença das grandezas, em 1789 o Governo Republicano Francês pediu à Academia de Ciência de França que criasse um sistema de medidas baseado numa constante natural, para acabar de vez com arbitrariedade das grandezas. Assim surgiu o Sistema Métrico Decimal, que engloba as medidas de metro, para comprimento; litro, para volume; e quilograma, para massa.
Muitos países adotaram o sistema métrico, inclusive o Brasil, em 1862. Entretanto, apesar das qualidades do sistema, não foi possível torná-lo universal. Além disso, o rápido desenvolvimento científico e tecnológico passou a exigir medições cada vez mais precisas e diversificadas.
Em 1960, o Sistema Métrico Decimal foi substituído pelo Sistema Internacional de Unidades, que abrange os diversos tipos de grandezas físicas (tempo, temperatura, corrente elétrica

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