Como Nasceu a Imprensa

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Desde que o Homem inventou a escrita surgiu a necessidade de a reproduzir para transmitir ou guardar. O insuficiente número de cópias feitas à mão gerou ao longo de séculos a procura de uma invenção que satisfizesse essa necessidade.
O progresso conseguido pelo aparecimento da Imprensa de caracteres móveis no século XV permitiu a fixação e a divulgação do saber humano, utilizando processos cada vez mais sofisticados, aliados, por exemplo, à fotografia.
O livro da Idade Moderna no Ocidente resultou de duas revoluções: uma que surgiu no início da era cristã com a introdução de um novo tipo de livro - cadernos ou codex, que substituiu o rolo ou o volumen; e a de meados do século XV com o desenvolvimento das técnicas de impressão em Mogúncia (Mainz), onde Gutenberg produziu as primeiras peças entre 1452 e 1453.
As primeiras reproduções da escrita foram, sem dúvida, obtidas sob um suporte de cera ou de argila com os selos cilíndricos e cunhas, encontrados nas mais antigas cidades da Suméria e da Mesopotâmia do século XXVIII a. C.
As escavações iniciadas em 1842, perto da cidade de Nínive, encontraram uma biblioteca do rei asssírio Sargão, do século VIII a. C., composta por tijolos gravados e depois cozidos.
A China e a Coreia conheceram formas rudimentares de imprensa. Na China através da utilização de formas de madeira gravadas sobre uma prancha polida onde se escrevia uma oração ou um édito. Neste país, a imprensa atingiu o apogeu durante a dinastia Song, nos séculos XII e XIII. Os caracteres móveis metálicos foram utilizados pela primeira vez no século XIII. A invenção de caracteres móveis está relatada no livro de um doutor chinês Tchin Kouo (1056) no século XI, e é atribuída a Pi Ching (1041). Estes caracteres eram feitos em barro cozido, depois em chumbo e em cobre.
Woung Sang Tsi Yao conta que foram cinzelados, separadamente, 250 mil desses caracteres, para imprimir a Enciclopédia Lhang-hi. Também na Coreia, em 1403, o rei Tai Tsung deu ordem para se

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