Como fazer com que o seu aluno se compreenda sujeito construtor e constuído pela sociedade?

“Um Filme Falado”
Em julho de 2001, uma menina acompanhada de sua mãe, distinta professora de história, atravessa milênios de civilização ao encontro do pai. Então a mãe inicia um diálogo a bordo de um cruzeiro com a filha:
Mãe: - Vem aí um nevoeiro. Que pena. Se aumentar, não vai conseguir ver o Monumento ao Desenvolvimento. Estamos aproximando, vê? Fizeram-no em memória ao fato e em homenagem aos marinheiros. Aquele ali ao fundo, à frente de todos os outros... com o chapéu de abas largas, vê?
Filha: - Sim, quem é?
Mãe: - É o Infante D Henrique, o empreendedor dos descobrimentos.
Filha: - O que faziam?
Mãe: - O que faziam? Descobriram novos mundos... percorrendo mares, até então desconhecidos. Uma tarefa que o Infante estudou muito bem. Olha, este é o mais antigo. Foi o 1º a ser construído para comemorar o feito curioso da chegada a Índia pelo mar... numa expedição comandada por Vasco da Gama. Que engraçado! Este nevoeiro me faz lembrar o mito de D Sebastião.
Filha: - O que é um mito?
Mãe: - Chama-se mito as histórias imaginadas a partir de certos acontecimentos... como este, de D Sebastião, a quem chamavam “O encoberto”... na crença de que viria um dia, numa manhã de nevoeiro como esta.
Filha: - E quem é D Sebastião?
Mãe: - D Sebastião foi um dos reis de Portugual. Um rei que queria transformar o mundo em um mundo cristão... e fez uma guerra para para conquistar os mouros que tinham outra religião.
Filha: - Que guerra?
Mãe: - Uma guerra que se deu em Alcácer Quibir, na África... e ficou conhacida como a Guerra dos Três Reis, por terem morrido lá. Acredita-se que D Sebastião foi um dos três mortos. Morto ou não o fato é que sumiu depois da derrota dos portugueses... e no povo ficou a esperança, que é o tal mito... e uma crença muçulmana também. Mito de que um “Encoberto” virá um dia num cavalo branco... numa manhã de nevoeiro.
Filha: - E virá mesmo?
Mãe: - Há quem creia que sim, mas, por enquanto, é só um mito.
Filha: - E se vier vai entrar por onde