Coise

Atualmente, existem cerca de cinco mil línguas no mundo, pertencentes a diversas famílias linguísticas. O português faz parte das línguas românicas, derivadas do latim que, por sua vez se situa no grupo das línguas indo-europeias. As línguas românicas ao qual pertence o português, são as línguas que derivam do latim vulgar (falado pela maioria dos cidadãos do império romano). O português surgiu de um processo de fragmentação do latim vulgar devido ao desaparecimento do império romano; a fraca instrução da maior parte da população e da existência de traços linguísticos próprios de cada zona geográfica, como no caso da língua portuguesa, que conserva traços da língua que se falavam na Península Ibérica antes da conquista romana (galaico, basco, lusitano, entre outras) e das línguas de outros povos que habitaram posteriormente: visigodos e árabes. Grande parte das palavras portuguesas veio do latim por via popular, isto é, transformadas gradualmente pelo povo através do tempo, sendo assim vocábulos populares. Este latim distingue-se do latim erudito que foi introduzido mais tarde por eruditos e tradutores das grandes obras dos autores romanos através da via erudita. Resumindo, uma palavra diz-se de via popular quando sofre modificações fonéticas profundas e uma palavra diz-se de via erudita quando conserva a forma latina sem a sujeitar a transformações, dando-lhe apenas terminação portuguesa. Pela existência destas duas vias de formação da língua, deram origem a palavras através dos processos fonológicos que são as modificações sofridas pelos fonemas no inicio, no meio ou no fim das palavras e são os responsáveis pela mudança e evolução da língua portuguesa ao logo dos anos.
Os processos de inserção de segmentos consistem em inserir novos sons/fonemas numa palavra, podendo esta inserção ocorrer no inicio, no meio ou no final da mesma. Na prótese insere-se um fonema no inico de uma palavra (stare  estar).Na epêntese insere-se um fonema no meio de uma