Clonagem em animais
A clonagem induzida em animais pode ser feita, basicamente, de duas formas: 1 - Separando-se as células de um embrião em seu estágio inicial de multiplicação celular;
2 - Pela substituição do núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um indivíduo já existente.
• A primeira forma, separação provocada das células de um embrião, produzirá novos indivíduos exactamente iguais quanto ao património genético, porém diferentes de qualquer outro já existente. • A segunda forma, que reproduz assexuadamente um indivíduo igual a outro previamente existente, pela substituição do material nuclear, também é denominada de duplicação. A primeira experiência com sucesso foi realizada em 1952, pelos Drs. Robert Briggs e Thomas J. King. Eles obtiveram os primeiros clones de rãs, por substituição de núcleos celulares.
• A clonagem animal pode ser realizada a partir de células embrionárias ou células não reprodutivas. • A duplicação de embriões é a maneira mais simples de clonagem (esta clonagem denomina-se também clonagem de tecidos embrionários) e é bastante utilizada na pecuária. • A clonagem de mamíferos no estado adulto é que não é fácil, pois é complicado levar outras células a aceitar DNA estranho. Os clones obtidos a partir de células embrionárias são limitados, pois cada ovo oferece somente de 8 a 16 células capazes de gerar embriões. Além disso, como o embrião clone derivou de um ovo, não se pode saber qual é o resultado final, pois ele é o produto de uma fecundação que contém uma combinação génica desconhecida, que ainda não manifestou as suas características. • Quanto aos clones obtidos a partir de células não reprodutivas, o resultado é certo, pois já se conhece o ser adulto que vai originar os clones. Neste caso, pode ser feito um número ilimitado de cópias. • Os indivíduos resultantes da clonagem têm, geralmente, o mesmo genótipo, isto é, o mesmo património genético. • No