Clero Regular

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Descreva e explique as fases mais importantes da evolução da estrutura do clero regular português, entre os séculos XII e XV. O clero regular provinha de uma pequena nobreza local. Eram mais ou menos ricos, variando conforme a ordem, o mosteiro e as protecções. A luta contra os Muçulmanos propiciou o desenvolvimento dos movimentos eremítico de feição visigótico-frutusiana, familiar (anexados pela Regra de Cluny ao fim do século XI) e monástico. No inicio da Reconquista o monaquismo era uma atitude e não uma instituição. No mosteiro existiam 3 a 10 monges e apenas se acolhiam os que tinham relações com estes. Viviam das esmolas. Nos séculos X-XI houve um grande aparecimento de fundações monásticas, assim o abade passou de responsável pela salvação dos monges, a administrador e depois a senhor. Das fundações monásticas destacam-se as seguintes: beneditinos, cónegos regrantes de santo agostinho, cistercienses e mendicantes. Relativamente aos beneditinos, podemos exaltar o aparecimento de várias regras a partir do século XI. Encontravam-se sobretudo no Norte, devido a estabilidade político-militar da região e pela ligação à protecção da nobreza infancional. Substituíram as regras de S.Frutuoso, S. Martinho e Sto. Isidoro de Sevilha. Quanto aos Cónegos Regrantes de Sto. Agostinho o seu aparecimento marca o século XII, primeiro destaca-se Coimbra como cidade “acolhedora”. No Norte influenciou as comunidades preexistentes com a protecção da baixa e da média nobreza. No sul destaca-se S. Vicente de Fora. Encontravam-se junto do poder régio e tinham um pé dentro do mosteiro e outro na cidade/vila. Destaca-se por atrair os burgueses. Os cistercienses pertencem à década de 1130, encontram-se na região Centro e Alentejo, disputando o poder com Santa Cruz de Coimbra. Conquistaram os eremitas e acompanhavam de perto a Reconquista e ainda contribuíram para o aumento demográfico. Estavam próximos da Aristocracia. No século XIII estavam firmemente estabelecidos,

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