Classes Sociais

Teoria das Elites
Existem duas classes distintas, a classe dirigente (ou seja, os governantes) e os governados, a hierarquização de poder se dá pela classe dirigente, pois os mesmos constituem um grupo uniforme e solidário entre as partes que o constituem, paralelamente ao grupo mais numeroso da sociedade que na época se encontrara desarticulado e dividido e portanto, anarquizados.
De acordo com as evidências experimentais atestou-se que mesmo dentro das organizações partidárias, partidos políticos e movimentos sociais funcionava um sistema democrático, havia grandes tendências à elitização, isto é, centralização do poder num pequeno grupo de pessoas que surgia em decorrência dos objetivos igualitários, o que mais tarde foi chamado de “Lei de Ferro e das Oligarquias”.
As Teorias Marxistas e da Reprodução
Existem dois tipos de reprodução:
Reprodução Simples – As economias não capitalistas tenderiam a reproduzir as condições de produção de forma inalterada.
Reprodução Alargada – As economias capitalistas assumiriam a reprodução de uma forma alargada, dada a constante necessidade de acúmulo de capital (Obter lucros, investimentos novos, etc.).
Marx dissertava sobre os mecanismos de dominação de classes, onde a classe dominante teve por desenvolver um mecanismo que proporcionava uma dominação continuada, assim como a perpetuação deste sistema, um destes mecanismos era a herança, onde passava-se o poder de pai para filho, etc.
A sociedade americana caracterizava-se pela existência de grandes transgressões interclassistas, ou seja, indivíduos de classes trabalhadoras, pequena ou grande burguesia que modificava as posições na pirâmide de classes em ritmos aceleradíssimos de enriquecimento ou empobrecimento.
Daniel Bertaux, foi um sociólogo francês e em um de seus artigos apresentados no “World Congresso f Sociology” em 1978, apresentava a forma como se estabeleciam os principais fluxos entre as diferentes posições sociais de uma classe, passando de geração para geração,