Civilizações Palacianas- Creta e MIcenas

Universidade Federal de Ouro Preto
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I
Professora Ana Ceci Motta
Alunos: Carolina De Libório e Andrade Murilo Augusto Ferreira Nara Lúcia Queiroz.

Resenha crítica do texto “As Civilizações Palacianas de Creta e Micenas”.
Extraído do livro “Grandes Impérios e civilizações” de Peter Levi.

O texto trata da vida das sociedades Cretense e Micênica, pertencentes ao Período Palaciano, e que habitaram a região da Grécia entre os séculos XXVII e XII a.C, atingindo seu apogeu contemporaneamente ao período de construção dos Grandes Palácios, que reuniam em seu espaço o centro do poder político-religioso, do administrativo, da produção e do comércio, sendo assim o centro vital da cidade e sua edificação mais característica.
A civilização cretense, ou minoica, foi a primeira a se estabelecer no mundo grego, contemporânea às civilizações Egípcia (baseada na agricultura) e Mesopotâmica (baseada no comércio), sendo sua história dividida em quatro períodos: Primeiro Minoico (Pré-Palaciano), que compreende o período de 2700 a 2000 a.C, Minoico Médio (Palaciana), que compreende o período de 2000 a 1700 a.C, Minoico Recente (Neopalaciana), que compreende o período de 1700 a 1400 a.C, e por fim o Período Micênico, correspondente ao período de 1400 a 1100 a.C.
No Primeiro Minoico, os Cretenses já dominavam os metais e exerciam forte influência no Egeu, sendo desse período a construção de seu primeiro tipo arquitetônico característico: os túmulos abobados, lembrando colmeias antigas, de até 13 metros de largura, paredes espessas e longos pátios de entrada circulares, em uma alusão a forma interior das casas. Como consequência da grande importação de culturas, obtida por meio do comércio marítimo, as artes visuais começam a surgir e serem difundidas, tendo sua expressão máxima na ornamentação do interior dos palácios, edificados entre 2000 e 1400 a.C., sendo os exemplares mais