Cinema brasileiro na década de 60

Cinema brasileiro na década de 60

Contexto histórico mundial:
A década foi marcada pela Guerra Fria, onde os Estados Unidos (capitalista) e a União Soviética (socialista) possuíam dois tipos de sistemas governamentais e econômicos diferentes e disputavam a supremacia. Durante esse período ocorreu a corrida armamentista em que ambos os países criavam tecnológicas bélicas a todo instante, justamente para saber quem era o mais poderoso. Os dois também dividiram o comando da Alemanha, sendo que o lado ocidental era capitalista e o oriental socialista. Para isso, foi necessário dividir a capital, Berlim, em duas com um muro que delimitava as fronteiras.
Os Estados Unidos também participaram da Guerra do Vietnã. Foram responsáveis pelos ataques mais brutais, com bastantes bombardeios aéreos. Surgiu em todo o mundo uma onda de protestos contra os ataques, em que jovens iam às ruas pedindo mais amor e paz. Foi também nessa década em que Cuba se tornou socialista, obrigando aos Estados Unidos a cortar relações econômicas e diplomáticas. Che Guevara, um líder da Revolução Cubana, foi morto em 1967 e, junto com Cuba, se tornou símbolo rebelde.
Ocorreram várias mudanças comportamentais. As mulheres começaram a ter mais liberdade sexual com o uso das pílulas anticoncepcionais e nas mudanças de vestuário.
No cinema, a Europa se destacou com o neo-relismo italiano e com o Nouvelle Vague. Nos Estados Unidos apareceram mais filmes com uma temática mais social.
Contexto histórico nacional:
Em 1961 Brasília foi inaugurada. João Gourlart se tornou presidente após a renuncia de Janio Quadros, porém, ele foi acusado de ter ideias socialistas e os militares tomaram o poder em 1964. A ditadura militar foi marcada por grande repressão social, perseguições a quem era contra o governo e censura da imprensa. Em contrapartida, aconteceu no país uma série de manifestações populares contra o governo. Cinema Novo:
O cinema novo começou na década de 50, porém, o seu auge foi na