ciencias sociais

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Quanto ao processo de precarização do trabalho, pode-se destacar, entre as ocupações não organizadas, a crescente quantidade de trabalhadores temporários, de meio período, freelancers, autônomos, internautas que se utilizam de meios eletrônicos (e-mails), contratados diversos e representantes independentes, além daquelas ocupações com ganhos flutuantes atrelados aos índices de desempenho, enterrando de vez a ideia de um futuro previsível assentado no emprego estável.

Antunes (2002) considera que a precarização do trabalho levou a mutações em que poucos se especializaram e muitos ficaram sem qualificação suficiente para introduzir-se nesse mercado de trabalho, engrossando a fila dos desempregados, gerando uma classe de trabalhadores fragmentada e dividida entre trabalhadores qualificados e desqualificados, do mercado formal e informal, jovens e velhos, homens e mulheres, estáveis e precários, imigrantes e nacionais etc., sem falar nas divisões que decorrem da inserção diferenciada dos países e de seus trabalhadores na nova divisão internacional do trabalho. Esse processo conduziu a destruição e/ou precarização do trabalho, sem paralelos em toda era moderna. A decorrência foi o desemprego e a informalidade, cuja característica desse setor informal é o trabalho isolado, muitas vezes inventando seu próprio trabalho, com grande mobilidade de atividades e horários flexíveis. O setor informal, segundo a OIT, já atinge cerca de 40% do mercado de trabalho na América Latina. A taxa de informalidade tem tido um crescimento superior ao setor formal. Os processos de terceirização e informalidade se expandem sob a forma de trabalho por conta própria em microempresas, seja através do trabalho em domicílio e tem obscurecido o desemprego. A economia informal então é o destino de um grande contingente de trabalhadores que não conseguem inserção na pirâmide do mercado de trabalho formal. Colocando em evidência a tendência geral de hierarquização do trabalho, a fragilização dos

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