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A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Sua localização é o Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no norte do Pará. Quando ficar pronta, em 2015, a Usina de Belo Monte deve gerar 41,6 milhões de megawatts por ano, o suficiente para atender ao consumo de 20 milhões de pessoas durante um ano.
A construção trará aumento econômico à região, com a criação de empregos. A questão das terras indígenas e o impacto ambiental são as principais polêmicas que envolvem a construção da usina.O projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte surgiu há mais de trinta anos, ainda no período de ditadura militar. O projeto foi engavetado em 1989, sob pressões de grupos indígenas liderados pelo cacique Raoni e ocantor Sting, ex-vocalista da banda “The Police”.
O lago gerado pela usina terá 516 km² de área, inundando 51.600 hectares de floresta, deixará submerso parte do Xingu (Volta Grande) e um terço de Altamira. A instalação da usina desalojará mais de 20 mil pessoas, mas gerará cerca de
80.000 postos de trabalho na sua construção.
As ações de reflorestamento na área da Usina Hidrelétrica Belo Monte já começaram. À montante do
Xingu, no Sítio Pimental, onde funcionará a casa de força complementar, cerca de 20 hectares já
O plantio integra o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), previsto no
Projeto Básico Ambiental (PBA) da Usina. O PRAD está sendo implantado pela Norte Energia na área de preservação permanente (APP) do Reservatório Xingu. “Esses espaços consistem em sua maior parte de áreas que já sofreram a ação do homem, com atividades de agricultura e a formação de pastos para criação de animais”, afirma Rogério Miranda, diz que serão plantadas 23 mil mudas de espécies florestais nativas da região, como mogno, açaí, jatobá paricá, cedro e castanheira
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