Cidadão Kane

Resenha Cidadão Kane
Cidadão Kane não segue a linearidade, a cada depoimento segue um flashback que resgata os mesmos episódios representativos da vida magnata da imprensa, do amigo soberbo, do chefe visionário e do marido prepotente. Porém, esses episódios são contados sob diferentes pontos de vista, complementando a história. Através dos flashbacks, o diretor constrói e sustenta a história de forma inovadora. A morte do personagem acontece na primeira cena do filme e uma palavra é dita sem que ninguém possa perceber, apenas o espectador. “Rosebud”, e em busca do significado dessa expressão que o filme se desenrola, atraindo as pessoas para analisarem fatos e situações e a tentar desvendar esse mistério, que permanece até o fim. Baseado em uma história de vida verídica, o filme narra a trajetória de Charles Foster Kane.
Vindo de uma origem humilde, ainda pequeno passou a ser criado por um banqueiro e quando mais velho, herdou um grande patrimônio, dentre eles, estava um pequeno e falido jornal, chamado The Inquirer, que logo se tornou o bem mais importante para o jovem idealista. Depois de uma reforma completa, incluindo a contratação dos principais jornalistas dos veículos concorrentes, o jornal se torna influente, principalmente pelo caráter duro e às vezes sensacionalista. Com isso, Charles se torna conhecido no país inteiro e passa desfrutar de uma grande reputação, principalmente entre a população pobre.
Com uma grande popularidade, proveniente de seu sucesso, Kane se candidata de forma independente ao Governo do Estado de Nova York, mas um escândalo em sua vida amorosa com Susan, que se torna sua segunda esposa, mostrado por seu principal concorrente o impede de vencer.
Os anos vão se passando e Kane passa a ser mais e mais solitário rude e áspero em seu majestoso palácio onde vive com sua adorável esposa, que entediada com uma vida cercada por luxos o abandona.
O longa é revolucionário em diversos aspectos, baseado na trajetória de vida do