ciclos economicos

Ciclos Económicos
As variações do Produto Nacional constituem um dos fenómenos mais persistentes, e também mais preocupantes, das economias contemporâneas. Estas variações tomam o aspecto de oscilações da taxa de crescimento do Produto, oscilações que acontecem com regularidade, embora seja difícil prever qual a duração de cada período ou a sua amplitude.
Em termos estatísticos os ciclos económicos medem-se pelas oscilações da taxa de variação do Produto Nacional. Os "altos" e "baixos" dos ciclos económicos designam-se como períodos de expansão e recessão - veja-se o gráfico seguinte:

Nos períodos de expansão a taxa de crescimento do Produto é positiva, o emprego tende a aumentar e o desemprego tende a diminuir. Pelo contrário, nos períodos de recessão é o desemprego que tende a aumentar. Tecnicamente, considera-se que uma economia se encontra em recessão quando a taxa de crescimento do Produto é negativa em dois trimestres sucessivos.
Um modo simples de identificar as flutuações cíclicas da actividade económica é medir os desvios do produto (em escala logaritmica) relativamente a uma tendência linear (tendência de longo prazo). Na Figura seguinte apresenta-se o resultado desse exercício para o periodo compreendido entre 1974 e 1994, em Portugal.

Altos e baixos

Os altos e baixos dos ciclos económicos traduzem-se em repercussões no andamento da economia e no nível de vida médio da população. No entanto, não é necessário que a taxa de crescimento do Produto seja negativa para que surjam problemas nas economias: basta que a taxa de crescimento seja muito baixa (da ordem de 1 % ao ano) para que se verifiquem os problemas usuais nas recessões, tais como o aumento do desemprego. Estas situações costumam ser designadas como de estagnação.
As palavras que os economistas escolhem para designar os diversos fenómenos nem sempre são inocentes. Recentemente começou-se a utilizar a palavra correcção para designar os pontos baixos do ciclo económico. O