ciclideos americanos

São conhecidos como os ciclídeos do novo mundo. Segundo reza a história, à cerca de 150 milhões de anos, quando existia apenas um grande continente, terão aparecido os primeiros ciclídeos. Após a separação desse continente em dois, os ciclídeos também foram divididos. Os do velho mundo ficaram no continente africano e os do novo mundo no continente americano e ao longo de 90 milhões de anos, têm vindo a evoluir em diferentes espécies, adaptando-se ao respectivo meio ambiente.
Os ciclídeos do novo mundo ainda se dividem em Sul, Central e Norte Americanos, sendo os do Sul a apresentarem maior variedade de espécies, desde os pequenos anões aos grandes amazónicos. Os Central e Norte Americanos apresentam também alguma variedade, com espécies que não ultrapassam os 15 cm’s até aos grandes predadores com 70 cm’s, como o Parachromis dovii.

Na América Central e do Norte estão actualmente descritas cerca de 110 espécies válidas, mas existem ainda algumas validamente não descritas. Estão distribuídas desde o norte do Panamá à fronteira com o sul do México, nomeadamente Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e Belize. Também se encontram espécies nativas em Cuba, Haiti e República Dominicana. Na América do Norte, estão distribuídas no México e Estados Unidos, se bem que neste último, existe apenas uma espécie nativa no Texas, o Herichthys cyanoguttatus, apesar da existência de outras espécies introduzidas pelo homem.

A América Central conta ainda com um representante do género Geophagus, o crassilabrus, no norte do Panamá e outro representante do género Aequidens, o caerulopunctatus, na Costa Rica. Tratam-se de duas espécies lindíssimas, mas infelizmente raras no nosso mercado.

A escolha destes fantásticos ciclídeos continua muito aquém do que merecem, devido à reputação de predadores implacáveis e por serem incompatíveis em aquários comunitários. No entanto, pela variedade de espécies existentes, não podemos generalizar esse rótulo, até porque a