Chuva acida

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CHUVA ÁCIDA

RONIE ANDERSON PEREIRA

Química Ambiental

Canoas, julho de 2009

“... pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar ...” (Raul Seixas e Paulo Coelho)

INTRODUÇÃO

O termo chuva ácida já é utilizado a algum tempo tendo sido empregado pela primeira vez por R. A. Smith.
A partir de então, o termo “chuva ácida” vem sendo empregado para uma série de fenômenos físico-químicos, ocorrentes na troposfera, que resultam em precipitações ácidas, abrangendo também a deposição seca de poluentes ácidos gasosos particulados, sempre com pH inferior a 5,6.
Naturalmente há ocorrência de chuva ácida, em decorrência da emissão natural de SO2 (erupções vulcânicas e decomposição de compostos orgânicos) e CO2 (respiração animal e vegetal). Desta forma não podemos erroneamente dizer que o homem foi causador da chuva ácida, que sempre existiu, o que ocorre hoje é um acréscimo da acidez e dos locais de ocorrência, isto sim devido ao fator humano.

A chegada da industrialização e o uso, em larga escala, de combustíveis fósseis têm contribuído de forma significativa para uma maior incidência de precipitações cada vez mais ácidas.
Chuvas ácidas tem sido motivo de preocupação, uma vez que trazem grandes prejuízos ambientais e econômicos, sendo que, na maioria dos casos, são produzidas em regiões distantes da região onde houve a precipitação.
No nosso planeta, a chuva é fundamental para a vida. Entretanto, quando apresenta valores de pH inferiores aos normais, a chuva pode prejudicar a fauna, a flora e os diferentes ecossistemas. Diversos gases em diferentes regiões, gerados por indústrias, veículos e queimadas, tem tormado a chuva mais ácida que o normal, com valores de pH inferiores a 2.
O que leva a todos a despertar uma consciência ecológica, pois geralmente devido a ventos e mudanças climáticas os efeitos devastadores da chuva ácida são sentidos a uma grande