Choque hipovolemico
A hipovolemia é a redução do volume sanguíneo, tendo como uma das principais causas a hemorragia.
Cerca de 10% do volume total de sangue pode ser perdido sem consequências mais sérias sobre a pressão ou débito cardíaco. Acima desse valor, o débito cardíaco inicialmente cai, seguido pela queda da pressão arterial. A diminuição da pressão arterial estimula reflexos simpátcos, desencadeados pelos barorreceptores, causando assim, uma vasoconstrição geral (esses reflexos são importantes pois aumentam consideravelmente o “tempo de resistência” de uma pessoa, que sofre com uma hemorragia, possuindo assim, efeito direto sobre o aumento da pressão arterial). Arteríolas se contraem, aumentando a resistência periférica total, o retorno venoso aumenta a partir da venoconstrição e ocorre aumento da atividade cardíaca (aumento da frequência). O aumento da pressão arterial é causado pelo aumento da resistênca perifèrica total e a venoconstrição impede que o retorno venoso caia em demasia, afetando o débito cardíaco.
A estimulação simpática não causa efeito significativo na constrição dos vasos cerebrias ou cardíacos. Nesses dois locais, mesmo reduções moderadas de pressão arterial, diminuem pouco o fluxo sanguíneo. Desse modo, o fluxo para o cérebro e coração é mantido constante enquanto a pressão arterial não cair até abaixo de 70 mmhg.
2. Um paciente apresenta em seu exame de sangue um aumento significativo do hematócrito. Tal fato implicará em modificações da normalidade para energias circulatórias. Descreva essas alterações.
A porcentagem de sangue formada por células é chamada de hematócrito. Essa porcentagem tem efeito direto na corrente sanguínea, uma vez que um aumento no hematócrito significa um aumento da viscosidade do sangue, bem como diminuição da velocidade de