China Permite Maior Flexibilidade De Sua Moeda

China permite maior flexibilidade de sua moeda.
Retornando a temática econômica de minhas postagens acerca da China, temos o fato de que conforme anunciado nesse último sábado pelo Banco do Povo da China, que o país permitirá que o iuan seja negociado perante o dólar com uma margem amplificada. Tal medida estará valendo a partir de segunda-feira, dia 16 de abril de 2012, e têm como intuito prover medidas para liberalizar o regime cambial, deixando sua moeda suscetível as oscilações de mercado.
Essa atitude foi recebida muito bem pela comunidade internacional, mas os países ainda esperam outras medidas econômicas, principalmente os Estados Unidos que se manifestaram sobre o fato de tal forma. Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), elogiou a decisão do Banco do Povo da China de permitir maior oscilação do iuan sobre o dólar. Atualmente a taxa de negociação do iuan é de 0,5%, e diante de tais medidas, terá uma taxa de câmbio com referência diária acima ou abaixo de 1%. A última vez que a autoridade monetária expandiu a margem foi em 2007, a partir da taxa de 0,3%.
Assim temos que a economia chinesa passa por mudanças consideráveis, como já podíamos perceber diante dos últimos acontecimentos, sendo o desaceleramento do crescimento chinês e uma queda na previsão do PIB. O comércio chinês está se equilibrando, conforme apontado por estudiosos e economistas. Após vários anos de longos anos de superávit enormes, essas previsões estão diminuindo, diante de tal fato as pressões por uma valorização do iuan diminuíram consideravelmente, dado que o temor de uma arrefecimento da economia chinesa fez com que a venda do iuan aumentasse. A questão do cambio chinês é um problema para muitos países, se não a maioria, pois com a moeda desvalorizada, unindo a outro fator, como mão de obra barata, faz com que seus produtos sejam mais baratos, tornando-se mais competitivos no mercado internacional, prejudicando os países que não conseguem fazer frente ao