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Porém, tudo na nossa vida tem um porquê, uma razão de acontecer - por mais que desconheçamos o motivo inicialmente. Quando ouvimos isso, tendemos a ficar mais bravos, pois temos que aguardar a ação do tempo responder essas questões. E como é horrível sentir dor, e sem nada poder fazer ou entender, não é mesmo? A limitação é algo sufocante, de certa forma.
Mas, daí, num dia comum, no qual você simplesmente aprendeu a conviver com a dor da decepção, visto que não há o que ser feito de fato, surge lentamente aquela voz em seu ouvido, ecoando que aquilo tinha que ter ocorrido, por tal e tal motivo. De repente, você passa a entender, que se aquilo não tivesse ocorrido,você não teria aprendido certas lições, não teria se precavido mais, não teria talvez ousado mais. Aquela voz te expõe detalhadamente, o quanto você mudou com aquela dor, o quanto você está mais preparado para enfrentar futuras situações complicadas que podem aparecer.
Além da questão do aprendizado pessoal referente a dor, que é extremamente particular e variável, temos também que saber olhar para o lado - tantas pessoas vivenciando dores piores que as nossas diariamente. Quando as escrituras sagradas dizem que na caridade você encontra salvação, não é porque simplesmente você tem que ser bom senão você vai ao Inferno. É porque simplesmente, quando agimos em caridade, além de ajudarmos o outro a evoluir (o que espiritualmente falando é de certa forma, nossa obrigação) nós curamos nossos próprios problemas, vendo que nem sempre nossa situação é tão ruim como parece ser, e vendo que um sorriso de gratidão de uma pessoa ajudada nos