Cenografia- Antígona

PAPER

Preferências
Peter Brook
Bertold Brecht
Antonin Artaud

PETER BROOK
Seu trabalho é centrado na valorização do ator. Trabalha com grupos de diversas nacionalidades onde buscam ‘desaprender’ o teatro explorando o necessário para pensar o espaço do teatro hoje.
De acordo com Leite e Silva, 2007,
Em se tratando de verdade teatral, Brook define como a raiz do trabalho do ator “saber se a cada momento, no ato (...) de atuar, existe uma faísca, uma pequena centelha que acende e dá intensidade a esse momento comprimido e destilado” que é o evento teatral, pois “essa centelhazinha de vida tem de estar presente a todo instante” (BROOK, apud LEITE e SILVA).
Brook se destaca com o seu conceito do uso do espaço vazio, onde é suficiente para que a ação cênica ocorra. Procura também imprimir caráter crítico e polêmico às montagens, substituindo a passividade do espectador pela participação do público no espetáculo.
O corpo, a fala ou um pequeno adereço usado da forma certa traz o espectador para onde se deseja.

BERTOLD BRECHT
Tomando como ponto de partida o trabalho de Piscator, que lutava por um teatro educativo e de propaganda, Brecht propõe um teatro politizado, pois entende que o teatro é ferramenta para transformação social. Afirma que, em vez de hipnotizar o espectador, o teatro deve despertá-lo para uma reflexão crítica, utiliza processos de distanciamento, que rompem a ilusão, lembrando ao público que é apenas teatro e não a fatia de vida, como no caso do teatro dramático.
Segundo dizia Brecht, a peça em si, por sua vez, assim como a mensagem social nela contida, deveria ser o supremo objeto de interesse. Para Brecht, nada deve estar em cena que não mereça estar em cena. (Haag, 2004).

ANTONIN ARTAUD
Em seu Teatro da Crueldade, Artaud defendia a ideia que de o teatro deve ser espaço onde não haveria nenhuma distância entre ator e plateia, todos seriam atores e todos fariam parte do processo, ao mesmo tempo. Para ele, as obras teatrais só