Cazuz

Cazuza, entre o Rock e a Vida

O artigo relata a história e trajetória do cantor e compositor Cazuza, que se tornou famoso a partir da banda Barão Vermelho e repercutindo mais ainda com seu projeto solo Cazuza, mas também pelas suas polêmicas, suas canções, melodias e por ser um símbolo do rock brasileiro e do HIV na década de 80. Sua obra além de tudo fora contemplada pela literatura de Caio Fernando Abreu no romance Por onde Andará Dulce Veiga? e Água Viva, de Clarice Lispector. Cazuza desde pequeno teve contato com a música, pelo fato de seu pai ser produtor musical, influenciado pela mpb da época e pelo rock internacional, conseguiu dosar e fazer um conjunto perfeito desses dois estilos em sua obra. Aos 24 anos, Léo Jaime o apresenta ao grupo de “rock de garagem” Barão Vermelho, que na qual fazia covers de bandas estrangeiras como Led Zeppelin. Logo em seguida, vira vocalista da banda adquirindo um repertório musical maior, porém semelhante do que tinha, cantando canções dos Rolling Stones, Janis Joplin a sambas brasileiros apelidadas de “dores de cotovelo” de Lupicínio Rodrigues, passando a construir “eu artístico” fazendo uma combinação pessoal de música brasileira com universo do rock. Durante a adolescência fez aulas de teatro, conseguindo fazer apresentações teatrais durante os shows com a banda, trazendo assim certo movimento diferenciado ao palco devido às práticas teatrais do cantor. Em 1982, Barão Vermelho através da gravadora Som Livre lança seu primeiro LP com uma mistura de rock com blues, contendo músicas em homenagem a artistas como Jimi Hendrix e a todos que morreram jovens, e junto vem um dos maiores sucessos do poeta “Todo amor que houver nessa vida”. A banda foi convidada para fazer a música tema do filme Bete Balanço, que também se tornou um dos grandes sucessos do grupo, Cazuza fez atuação como ator no filme e compôs a música sendo encaixada no segundo LP lançado em 1984, junto com o filme. O jeito de cantar de Cazuza para