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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Artefatos de Couro de Ipirá (Sindical) , com o apóio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), encontra-se, em campanha por salários dignos e melhores condições de trabalho para a categoria.

Trabalhadores da fábrica de calcados Paquetá ameaçam greve geral, iniciando nesta terça-feira (05) uma paralização de três horas. Entre as reivindicações da categoria, destaca-se a luta por cesta básica, transporte de qualidade e um refeitório funcionando cem por cento.

De acordo com a presidenta do Sindical, Arlete Silva Santos, o salário dos trabalhadores da Paquetá no Rio Grande do Sul é superior ao de Ipirá. Com data-base em fevereiro, os sapateiros das cidades gaúchas de Sapiranga, Araricá e Nova Hertz conquistaram um acordo salarial na última quarta-feira (24) que garante 11,04 % de reajuste – aumento real de 4,32 % - para os 25 mil operários da região. Com o índice, o valor do piso profissional foi para R$ 752,00.

Ainda segundo Arlete, os trabalhadores só conseguiram tamanha conquista por estarem unidos com o seu sindicato. "Será que somos pior que eles? Não, companheiros, está na hora de mudarmos e vamos juntos nesta luta, pois somos todos iguais", disse a sindicalista.

Advogado orienta sobre como reivindicar direitos trabalhistas na Justiça após demissão
Com relação ao FGTS não recolhido pela empresa, o advogado Josemar Borges explicou que a Justiça obriga a empresa a fazer o depósito e o empregado deve sacar o seu valor, os 40%. Se já foi feita a rescisão, mesmo atrasada, recebe a multa do artigo 487, que é um salário do empregado. “Para ter direito ao FGTS, caso a empresa não pague, o empregado demitido entra na Justiça e prova, através do seu extrato, que a empresa não repassou o valor. O juiz então vai determinar que a empresa pague os devidos valores, indenização, equivalentes ao tempo”, orientou o advogado. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define os casos de demissão por justa causa.

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