caso clinico

Introdução

As principais modalidades pelas quais os fármacos deixam o organismo são através da excreção renal, excreção biliar, excreção pulmonar e outras vias menos comuns.
Depois de serem absorvidas, distribuídas e metabolizadas, as drogas e seus metabólitos são excretados. Na eliminação do fármaco além da excreção, também há processos metabólicos importantes que, em geral, inativam as drogas. O metabolismo também gera metabólitos ativos, como as pró-drogas.
A via renal é a principal via de excreção dos fármacos, estes são excretados pelos rins e apresentam variação na percentagem do tempo de eliminação do fármaco. O Diazepam (Benzodiazepínico), por exemplo, é excretado muito lentamente enquanto outros já possuem tempo de excreção mais rápido.
Os três processos que explicam as grandes diferenças na excreção renal das drogas são: Filtração glomerular, secreção ou absorção tubular ativa e difusão passiva através do epitélio tubular. Estas três funções poderão ter repercussões terapêuticas como o efeito no rim, nefrotoxicidade e a excreção renal de fármacos ou substâncias tóxicas exógenas. (FTN, 2010)
O efeito terapêutico no rim se dá através de fármacos que possui este como o seu próprio local de ação, podendo ocorrer alterações em suas funções ou alterações no parênquima renal. A concentração de fármacos nos rins pode favorecer a ação terapêutica. A excreção renal de fármacos e substâncias tóxicas é afetada quando há alteração ou deficiência da função renal como ocorre na Insuficiência Renal Crônica. Com isso, os níveis séricos podem levar à toxicidade por fármacos que possuem sua excreção inalterada ou excretam metabólitos ativos (exemplo: Sulfadiazina e Alopurinol). A nefrotoxicidade é obtida por fármacos que alteram os tecidos renais ou que modificam o fluxo plasmático renal, causando efeitos nocivos ao organismo. (FTN, 2010) Nefropatias são lesões ou doenças que acometem o rim e sua função. Muitas são as doenças ou medicações que causam lesões ou