Carrencia doutores

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Carência de doutores atrapalha o Pará
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Enviado por: Postado em:22/02/2010 06:31:26

Carência de doutores atrapalha o Pará

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22/02/2010 13:02:45 - 1

A carência de profissionais com formação especializada no Pará é uma das principais barreiras que impedem o desenvolvimento da região. Atualmente, o Estado conta com 83.401 alunos de graduação; 2.247 de mestrados; 636 de doutorado e 1.504 doutores, segundo dados da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa). Os números, porém, estão bem abaixo do esperado ou do necessário.

'Se nós fossemos fazer uma conta, precisaríamos, no mínimo, triplicar a quantidade de doutores, em um curto prazo', afirma o professor doutor Ubiratan Holanda Bezerra, presidente da Fapespa. Ele destaca que o doutor é peça fundamental para uma série de funções ligadas ao desenvolvimento.

'É elemento ‘capitalizador’ de recursos e grupos de pesquisas que vão gerar desenvolvimento às empresas', afirma. Ao se fazer comparação com outros estados brasileiros, o problema enfrentado pelo Pará fica mais explícito. Só o Estado de Santa Catarina, por exemplo, conta com 3.360 mestrandos, 2.061 doutorandos e 3.100 doutores.

Com suas riquezas naturais, minerais e energéticas, o Pará tem tudo para se tornar modelo de desenvolvimento fortemente atrelado ao uso da ciência e tecnologia. Mas, para isso, ainda precisa investir pesado na formação de recursos humanos.

Ubiratan explica que a grande maioria dos cursos de doutorado está centrada na Universidade Federal do Pará (UFPA). 'Tem que ampliar esses cursos para outras instituições', reforça.

Para isso, a instituição conta com quatro parques de ciência e tecnologia: Guamá, Tocantins (Marabá), Tapajós (Santarém) e Tucuruí.

'É um ambiente privado, onde as pessoas se instalam em busca de tecnologia para inovar nos seus

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