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Um dos muitos direitos que foram conquistados pelos quilombolas foi o direito de reconhecimento pelo governo federal como remanescentes quilombolas, porém não são todos que já usurfluem desse direito. Com a alfabetização os moradores estão tendo mais conhecimento sobre seus direitos e deveres e com isso nos anos entre 2004 e 2008, 1.342 comunidades foram certificadas como remanescentes de quilombos pela Fundação Cultural Palmares. O reconhecimento tem objetivos de garantir o acesso à terra; ações de saúde e educação; construção de moradias, eletrificação; recuperação ambiental; incentivo ao desenvolvimento local; pleno atendimento das famílias quilombolas pelos programas sociais. A diferença mais sensível diz respeito ao número de novas unidades: enquanto em 2006 só seis escolas foram erguidas em áreas quilombolas, entre 2008 e 2009 esse número subiu para 110. Com mais escolas dentro dos quilombos a evasão escolar diminuiu bastante, muitas crianças e adultos também muitas vezes não tinham como se locomover até as escolas e as poucas que conseguiam enfrentavam o problema do preconceito entre outros problemas raciais. Na luta por mais escolas nos quilombos um dos professores que lutou a favor foi o Mário Sérgio Moreira de Queiroz, o mesmo fala que “A juventude que está na escola consegue ter uma visão de um mundo melhor do que seus pais e avós. Consegue acessar a tecnologia, compreender a preservação do meio ambiente, absorver conhecimento. Aprende que o homem do campo pode lutar para garantir os seus direitos, que estão inclusive na Constituição”. Vemos também que a maioria das pessoas lutam para que os quilombolas terem cada vez mais escolas e para que os estudantes aprendam técnicas que vão ajudar cada vez mais os remanescentes e com isso não precisarão sair deles para trabalhar fora. Como ‘Queiroz nasceu e cresceu na comunidade Santa Maria do Moreira, atual Bom Jesus. Na época, não havia escola, os primeiros ensinamentos vieram da mãe. Para cursar o ensino