Carmen Portinho

Carmen Portinho

Apresentação

A monografia, a seguir, procura relatar a história da engenheira, urbanista e militante feminista Carmen Portinho. Expondo seus projetos e desafios enfrentados. É possível apresentar, mesmo que de forma breve, sua trajetória importante na arquitetura e na política brasileira.

Biografia

Nascida em Corumbá – MT, em 26 de janeiro de 1903, Carmen Portinho foi uma importante engenheira, urbanista e militante feminista, provocando diversas mudanças no Brasil, principalmente, tomando frente às questões feministas do país.
Nas décadas de 20 e 30, participou, de forma extremamente ativa, das lutas para o reconhecimento do trabalho feminino, lutando para a valorização das mulheres. Chegou à vice-presidência da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e à presidência da Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas (ABEA), sendo a primeira a exercer o cargo. Em 1925, Carmen Portinho começou a dar aulas em um internato masculino, o que foi considerado um escândalo na época, permaneceu no colégio durante três anos até pedir demissão. Em 1926, formou-se em Engenharia Civil na Escola Politécnica da Universidade do Brasil, sendo a terceira a mulher a se graduar engenheira no país. Em 1932, participou da criação da União Universitária Feminina. Após formada, ingressou na Diretoria de Obras e Viação da Prefeitura do Distrito Federal, sendo promovida, sua primeira construção foi a Escola Ricardo de Albuquerque no subúrbio carioca.
Ainda na década de 30, Carmen fez o primeiro curso de Urbanismo do Brasil e após alguns anos, se candidatou a uma bolsa proposta pelo Conselho Britânico para estagiar junto às comissões de reconstrução e remodelação das cidades inglesas destruídas devido a guerra, sendo aceita, foi rumo à Inglaterra.
Na década de 50, voltou ao Rio de Janeiro e foi nomeada diretora do Departamento de Habitação Popular da Prefeitura, possibilitando, assim a construção do