Capitalismo

1) O que se entende por inflação residual?

A inflação residual tem como característica o congelamento de preços, sendo uma medida econômica considerada radical, utilizada para o combate de surtos inflacionários ou acima dos níveis adequados e fora de controle, em determinados períodos.
Em função dessas considerações, os fins de inflações altas trazem acomodações de preços relativos decorrentes do fenômeno acima descrito, que provocam "inflações residuais" de magnitude significativa. Nosso caso não é exceção e as lições a reter são simples. A primeira é separar o joio do trigo, e fazer uma leitura cautelosa dos índices: os índices limpos de variações de preços relativos informam para onde estamos caminhando. A segunda, e mais importante, é a de que mudanças em preços relativos apenas se tornam inflação quando transmitidas ao conjunto dos preços através da praga da indexação. As mudanças de preços relativos têm de ser absorvidas e não repassadas, e para que isto aconteça o caminho é a destruição completa da máquina da indexação - a jurídica e também a que funciona dentro da cabeça do brasileiro. Além disto, é preciso sonegar qualquer oxigênio monetário a esta "inflação residual". Desta forma, o mercado resolve os preços relativos e o Banco Central resolve o nível absoluto de preços.

2) O que significa a desindexação para a economia?

A desindexação para a economia age como freio da inflação inercial, que é alimentada pelo uso generalizados indiscriminado dos índices de correção, como condição para o alcance da estabilidade da moeda. Enquanto a indexação atua de forma direta, incorporando ao preço eventual defasagem do poder de compra da moeda já ocorrida, a desindexação atua de forma indireta, visando a prevenção da inflação mediante a sua alimentação com o objetivo final de preservar o poder de compra, ao invés de remediá-lo.

3) O que é déficit primário?

É a geração de caixa o resultado do recebimento para o governo retirando os juros da divida