Capitalismo e liberdade

Introdução

“Capitalismo e Liberdade” de Milton Friedman elabora a questão a respeito da liberdade econômica e política, mostrando as conexões entre ambas e elucidando o papel do estado. Friedman, um dos principais defensores do liberalismo econômico, laissez-faire, em suas teorias defendia a redução do poder do estado na economia. Em seu ensaio, demonstra como este teoria é benévola, não somente em âmbito econômico, mas também no âmbito político e de liberdade individual.

Relação entre liberdade econômica e liberdade política

Neste capitulo, a tese a ser defendida é a da impossibilidade de alguns tipos de organizações político-econômicas, por exemplo, o socialismo democrático, devido à relação entre a política e a economia. Sendo assim, os problemas da liberdade individual e de bem-estar social apresentam-se como uma problemática de ambas as áreas. A organização econômica responsabiliza-se tanto na liberdade de mercado, quanto na liberdade política e a organização política cuida da liberdade individual. O sistema político e econômico de um Estado determina o grau de liberdade individual, a partir dos diversos modelos de organizações; como o capitalismo democrático, o totalitarismo capitalista e totalitarismo socialista, podendo elucidar o grau de liberdade nos sistemas político-econômicos. No capitalismo, a liberdade individual tem uma força maior que no modelo socialista, pois os indivíduos possuem a liberdade de mudar a profissão, de adquirir bens que desejam, pois a economia está nas mãos do laissez-faire, enquanto no socialismo, por adotar uma organização centralizada na economia, onde o governo define o que e quanto produzir, transforma a possibilidade de alterar a profissão quase impossível ou adquirir bens que desejam, já que as possibilidades de escolha não existem. O capitalismo como sistema econômico, desenvolve a liberdade, mesmo em sociedades totalitaristas, como a Rússia Czarista, com maior