Capitalismo monopolista e Servi o Social

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Capitalismo monopolista e Serviço Social.
A discussão da natureza do Serviço Social é praticamente contemporânea á sua própria institucionalização como profissão. Aquela preocupação recorrente, que, por vezes, adquiriu tom monocórdico, sintomatiza muito mais que os desiderata profissionais dos assistentes sociais: sinaliza a conexão entre uma problemática substantivamente teórico-cultural e um conjunto de dilemas medurlamente histórico-social, vale dizer: a clarificação do estatuto teórico do serviço social e a localização da sua especificidade como prática profissional. Claro está que tal conexão não é arbitrária nem casual, o tratamento distinto delas é uma exigência básica para iluminar convenientemente as peculiaridades de cada uma e, em especial, para afirmar a equivocada relação causal que a tradição profissional veio estabelecendo entre ambas.
2.1- Serviço Social: fundamentos “científicos” e estatuto profissional.
Tematizando as relações entre o estatuto teórico do Serviço Social e a sua condição sócio-profissional, os assistentes sociais construíram uma linha de reflexão nitidamente identificável ao longo da sua elaboração intelectual. As argumentações que procuram a explicação do estatuto profissional do Serviço Social travejando-a no contexto da divisão do trabalho imperante na sociedade burguesa consolidada e madura e vinculando-a a demandas típicas das suas modalidades de reprodução social. Colada a inversão generalizada na construção da auto-imagem do Serviço Social, que supõe que a raiz da especificidade profissional advém de um estoque “científico”, e levantando outro desafio para análises mais percucientes e minimamente sólidas, parece estar a relação entre a institucionalização profissional do Serviço Social e o fenômeno, universalizado e indiscutível, de ele apresentar-se como “profissão feminina”. A afirmação e o desenvolvimento de um estatuto profissional se opera mediante a intercorrência de um duplo dinamismo: de uma parte, aquele que é

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