Capitalismo, crítica sobre documentário.

Crítica, tendo em vista o filme Capitalismo uma história de amor.

Seu enredo é iniciado mostrando como funcionava o sistema financeiro em Roma, revelando as raízes do capitalismo, desde aquele período o governo já usava de artifícios para dispersar a atenção da sociedade enquanto o rei fazia o que desejava com a economia, controlando a vida dos cidadãos. Durante o filme, fica aparente o problema da hipoteca, imobiliárias negociando os imóveis das famílias arruinadas a preços irrisórios. Aborda o descaso de grandes empresas privadas com seus funcionários, tomando posse de grande parte das indenizações de funcionários quando os mesmo falecem, enquanto a família deveria embolsar as indenizações pelo seguro de vida.
A quebra do sistema se torna inevitável quando o tradicional banco de investimento Lehman Brothers declarou a concordata em 2008, por conceder empréstimos hipotecários de alto risco, provocando essa crise do crédito hipotecário no sistema financeiro, tendo em vista a falta de liquidez bancaria. O governo estadunidense não ficou parado vendo a crise, pôs de lado suas doutrinas neoliberais e passou a socorrer ativamente as empresas financeiras em dificuldades, com um pacote financeiro aprovado às pressas que designou setecentos bilhões de dólares de dinheiro do contribuinte americano, visando que o cidadão poderia pagar um preço maior se não "salvasse" as instituições financeiras que são "grandes demais para quebrar".
Portanto, o filme enriquece o saber do espectador mostrando de uma forma sagaz, engraçada e irônica , o drama das famílias e a crise financeira global, retratando que o capitalismo é um mal que deve ser substituído pela democracia de fato, adotando as regras do povo e não do