Capa História

571 palavras 3 páginas
A ditadura militar no país foi um acontecimento histórico que dividiu opiniões durante seu período (de 1964 a 1985), e até hoje. Esta divisão baseia – se nas ideias de cada lado do conflito: Os militares e os revoltosos. Através do relato do professor Carlos Roberto Horta, que leciona na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), pode – se entender pelo menos um dos hemisférios do ocorrido: O dos revolucionários. O educador nasceu em 1947, em Belo Horizonte, onde viveu durante a época do golpe. Estudava no Colégio Estadual Central, no mesmo ano da Presidenta Dilma Rousseff.
Ele vivia no centro da cidade, mais especificamente na Rua Tamóios, e se divertia como um jovem adulto comum indo ao cinema, remando em canoas na lagoa do Parque Municipal e conversando com os amigos até de madrugada.
Com o estopim do golpe a censura à informação se estabeleceu. Haviam proibições normais, como faixas etárias para se ver determinados filmes, mas com a ditadura a liberdade de ir e vir foi reprimida. E por mais que isso tudo tenha sido adiado por causa do suicídio de Getúlio Vargas em 1954, acabou acontecendo 10 anos depois. A morte do presidente foi um fato que marcou a vida do professor entrevistado, pois foi no dia de seu aniversário e, por causa do luto nacional estabelecido, não ganhou presentes. Outro episódio marcante em sua vida é considerado um relato interessante sobre um atentado à vida do presidente Juscelino Kubitschek e merece ser contado:
Equipe entrevistadora: Você comentou sobre a história do atentado a Juscelino, pode detalhá – lá para nós?
Carlos Roberto: É bastante interessante. O Juscelino viaja várias vezes para Brasília (estava vistoriando a construção da cidade), e , quando ele estava voltando de uma dessas viagens, a Aeronáutica havia preparado uma armadilha para ele. A Força Aérea Brasileira mandou apagar as luzes de todos os aeroportos da região aonde ele iria descer, como por exemplo os das

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