Cap 5 casa grande e senzala

Fichamento de “Casa Grande & Senzala”,obra de Gilberto Freyre

São Paulo
2014

Comunicação Social

Antropologia e Cultura Contemporânea

São Paulo,03 de abril de 2014.
Capítulo V
O escravo na vida sexual de família do brasileiro (continuação)

Desvalorização da infância
Gilberto Freyre inicia o quinto capítulo de sua obra apontando as características dos meninos da elite criados na colônia. Os descreve como pequenos adultos em suas maneiras de agir, vestir e andar, traziam na face a melancolia e na mente, resposabilidades de “homens feitos”. Porém a educação dos futuros senhores de engenho, vale ressaltar, não era homogênea, ou seja, nem todos eram instruídos.
Ao longo do texto,o autor usa os termos “moleque”, “menino” e “negro” para distinguir as classes entre as crianças dos engenhos.Fez uso de “menino” para se referir aos filhos dos senhores de engenho.

Assassinatos
Os crimes eram comuns nesta época,e não se tratavam somente de crimes dos brancos contra os negros,mas sim entre os próprios brancos.Casos de adultério com falso testemunho eram a razão mais popular para se justificar o assasinato.Ao decorrer do texto o autor cita casos conhecidos como,por exemplo, o descrito por D. Domingos do Loreto Couto.
"D. Domingos do Loreto Couto, descreve casos impressionantes de assassinatos por suspeita de infidelidade conjugal. Muitos deles ocorridos por falsos testemunhos. O coronel Fernão Bezeira deixando-se levar por historias de um escravo que fugia para se livrar do castigo que a senhora havia lhe mandado, não teve dúvidas em assassinar a mulher e as filhas.Foi uma matança horrível onde apenas uma filha conseguiu escapar, salva por um outro escravo."

Prostituição
Contrariando a crença estrangeira,as mulheres da sociedade brasileira era vigiadas a todo instante.Porém via-se nas negras a libidinagem tão conhecida e comentada.
Houve no Brasil, a degradação das raças atrasadas, que reduziu os indígenas