Candidiase em prótese dentaria

Isolamento de Cândida associada em prótese dentária em pacientes.

Alunas (os): Aline Oliveira Cunha, Cristiane Aparecida Martins Pereira
Orientador (a): Regina
Instituição: Universidade de Franca – Unifran

MÉTODO: Foram examinados indivíduos, de ambos os gêneros, portadores de prótese dentária atendidos na Clínica de Odontologia da Faculdade Unifran, para averiguar a presença de Cândida. A coleta de material para encaminhamento ao Laboratório de Microbiologia da Faculdade Unifran foi realizada através de swab estéril que foi colocado em contato com a cavidade bucal do paciente e imediatamente semeado Os dados foram coletados nas dependências das clínicas, sendo anotados em ficha clínica o gênero, tipo de prótese, forma de higienização, freqüência e tempo de uso da prótese.

DESCRITORES: Candida; prótese dentária.

Introdução

As cândidas são leveduras ovais com cerca de 5 micrômetros que se multiplicam assexuadamente por gemulação. Por vezes existem simultaneamente formas de micélios típicos com hifas, ou pseudomicélios, que são formas coloniais sem hifas verdadeiras. Existem diversas espécies de Cândida associadas à candidíase, fazem parte da nossa flora microbiana indígena, ao nível da cavidade oral, do trato gastrintestinal, da vagina e da região retal. Pelo menos 70% de todas as infecções humanas são causadas por Cândida albicans C., embora também possam estar envolvidas outras espécies, tais como, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. stellatoidea e C.krusei., também podem se encontrados intra - oralmente, mas só raramente causam doença.
Assim como ocorre com muitos fungos patogênicos, a C. albicans manifesta-se em duas formas, particularidade conhecida como dimorfismo. Acredita-se que a forma de levedura dos microrganismos seja inócua, mas a de hifas, usualmente, esteja associada com invasão tecidual. A candidíase é a infecção fúngica bucal mais comum no homem, podendo se apresentar com formas clinicas variáveis, o que, algumas vezes, faz