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Romário perdeu em poucos meses a fortuna amealhada durante décadas. Saiba o que você pode aprender com isso
Os altos salários e as contratações milionárias no futebol são um belo atrativo para um crescente número de aspirantes a ídolos dos gramados. São poucos, entretanto, os jogadores que conseguem se destacar nesse mercado tão competitivo. Entre eles, está o carioca Romário de Souza Faria, de 43 anos, craque da conquista do tetracampeonato pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994. Durante mais de 20 anos de carreira, o "Baixinho" faturou milhões no Barcelona e no holandês PSV e foi um dos jogadores mais bem pagos do país entre 1999 e 2001, quanto recebia a bolada mensal de 450.000 reais mensais atuando pelo Flamengo e pelo Vasco.
Considerado o melhor jogador do mundo em 1994 pela Fifa, Romário não se mostrou o mesmo craque como administrador de fortunas. Suas economias são insuficientes hoje para quitar as dívidas, estimadas em cerca de 8 milhões de reais. O passivo foi acumulado em 28 derrotas sofridas na Justiça do Rio de Janeiro - entre ações cíveis, trabalhistas e tributárias. A tendência é de que novos débitos surjam ao longo dos próximos anos, quando o ex-jogador deverá responder a mais de 40 processos ainda em curso.
O afundamento em dívidas é resultado de uma sucessão de tropeços na administração das contas. Veja a seguir os oito principais gols contra do "Baixinho" - e as lições que você pode tirar disso.
1) Driblar o Fisco
O ex-jogador foi desarmado ao tentar driblar o Fisco. Em sentença do dia 9 de junho, conforme determinação do juiz da 8ª Vara Criminal Federal, Gilson David Campos, Romário foi condenado por deixar de declarar à Receita Federal mais de 1 milhão de reais entre 1996 e 1997, quando era garoto-propaganda da Brahma e jogava pelo Flamengo. Ele foi condenado a três anos e meio de prisão por