Cana-de-açúcar
O setor sucroalcooleiro tem sido foco de atenção da mídia e da geopolítica mundial nos últimos anos, em que vem assumindo um papel relevante na agenda de discussões internacionais sobre uma matriz energética sustentável para as economias modernas, através do desenvolvimento tecnológico e econômico dos biocombustíveis.
O lançamento em 2003, pelas montadoras nacionais, de carros com motores flexíveis (flex fuel), que rodam com qualquer proporção de mistura de álcool e gasolina, levou o setor a reviver a euforia experimentada, em 1975, com o advento do Programa Nacional do Álcool – PROÁLCOOL – em que a obrigatoriedade da mistura do álcool anidro à gasolina foi instituída.
No ano de 2005, as vendas desses veículos atingiram 50% do total de veículos leves.
Em Fevereiro de 2006, chegaram a 76,5%
Em 2000, o Estado possuía 125 usinas operantes, passando para 145 em 2006 – um crescimento de 13,8% em apenas 6 anos, o que é surpreendente, considerando que este é um empreendimento de grande porte.
Impactos Ambientais
Apesar dos benefícios econômicos apresentados pelo setor sucroalcooleiro, alguns aspectos ambientais precisam ser melhorados, sendo que um dos mais importantes é a prática da queimada antes do corte, que apresenta um alto potencial de impacto ambiental.
Outro aspecto negativo em relação à queima da cana é o fato de que mosquitos, vespas e abelhas que vivem nesse nicho ecológico migram para a cidade causando problemas.
Impactos Culturais
Cultivo da cana que queremos:
• Ecologicamente Equilibrada:
- manutenção em longo prazo dos recursos naturais;
- produção mínima de impactos adversos ao ambiente;
- diversificação de culturas;
• Economicamente Viável:
- retornos adequados aos produtores;
- satisfação das necessidades humanas de alimentos e de renda;
- atendimento das necessidades sociais das famílias e das comunidades rurais;
• Culturalmente