Calcificação Pulpar
ÁREAS DE SEMIOLOGIA E PATOLOGIA
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PATOLOGIA PULPAR
1- INTRODUÇÃO:
A principal causa das alterações pulpares é a cárie, e a resposta mais evidente é a dor. Na pulpite deve-se considerar o envolvimento físico da polpa por tecidos duros, e as modificações estruturais da polpa com a idade. É importante realçar que o estudo da inflamação pulpar é dificultado pelo seu pequeno volume, cerca de 0,02ml para cada dente humano, e por estar envolvida por dentina.
Classicamente aceita-se que em um dente com cárie, a inflamação pulpar se inicia por resposta de baixo grau e de natureza crônica, e a medida que a cárie avança, uma resposta aguda sobrepõe-se aos elementos crônicos. O desenvolvimento da reação inflamatória na polpa precisa ser melhor estabelecido, como a participação dos mastócitos, fibras nervosas e a influência de fatores sistêmicos, como a imunosupressão. Experimentalmente poucos trabalhos descrevem a história natural da reação inflamatória na polpa e periápice, sendo que a maioria dos estudos referem-se aos efeitos dos procedimento terapêuticos e a biocompatibilidade de materiais.
2- COMPLEXO POLPA-DENTINA:
A polpa é o tecido conjuntivo que ocupa a parte central do dente, cuja função principal é manter a vitalidade da dentina, e conseqüentemente do dente. A polpa e a dentina formam um único complexo, pois estão intimamente relacionados morfo e fisiologicamente.
2.1- Desenvolvimento
A polpa origina-se da papila dental, que passa a ser chamada de polpa a medida que a dentina é formada. Após o início da formação da dentina, os ameloblastos começam a formar esmalte. Num dente formado, o tecido envolvido por dentina é polpa e na região apical, a área envolvida por cemento é considerada parte do periápice.
2.2- Zonas de Complexo Polpa-Dentina:
Dentina
Pré-dentina
Odontoblastos
Zona pobre em células (Zona de Weil)
Zona rica em células
Zona central da polpa
2.3- Dentina:
As alterações