Cabeamento estruturado

Sumário
• Uma breve história do cabeamento estruturado
• Cabeamento estruturado – Conceitos
• A série de normas ANSI/TIA-568-C o A ANSI/TIA-568-C.0 o A ANSI/TIA-568-C.1 o A ANSI/TIA-568-C.2 o A ANSI/TIA-568-C.3
• Princípios básicos o Routers o Switchs o Cabos

Uma breve história do cabeamento estruturado

Antes da quebra do monopólio do Sistema Bell nos Estados Unidos, em 1984, os edifícios eram projetados subestimando-se os serviços de comunicações que viriam a ser operados dentro deles. Embora as companhias telefônicas locais tivessem a oportunidade de instalar o seu cabeamento de voz na etapa da construção, o pessoal de TI normalmente precisava instalar o seu cabeamento após a ocupação do espaço. A infraestrutura era implementada, quase sempre, às custas do usuário final ou do proprietário do edifício.
Nesse período, o cabeamento de voz tinha estrutura mínima; uma instalação típica de edifício comercial consistia em cabeamento de pares trançados, não blindados (UTP, Unshielded Twisted Pair) para voz em topologia estrela. O comprimento máximo do cabo e o número de cross-connects ou distribuidores eram determinados pelo prestador de serviços ou pelo fabricante do equipamento que seria atendido por tal cabeamento.
Os módulos mais antigos de cabeamento de dados utilizados nos anos de 1960 em conexão ponta a ponta de computadores host para terminais de dados consistiam principalmente em transmissão de sinal desbalanceado através de cabeamento de pares trançados de baixa capacidade.
Em meados de 1970, foram introduzidos computadores de grande porte, mainframes, que usavam cabos coaxiais. Mais tarde, a introdução do MALUN permitiu que equipamentos baseados em cabos coaxiais fossem atendidos pelo mesmo cabeamento de pares trançados usados para voz. O BALUN (termo derivado de balanceado/desbalanceado – BALance/UNbalance) permitiu a conversão de um sinal balanceado em desbalanceado para sua transmissão por cabos de pares trançados.
Na década de 1980,