BUSCA DE UM MUNDO MELHOR - Karl R. Popper

Todo o ser vivo procura um mundo melhor. A frase que inicia o sumário do livro analisado, abrange seus objetivos e considerações. Karl Popper desenvolve a idéia de que os homens, os animais, as plantas, etc. sempre procuram por uma situação melhor ou por amenizar uma possível deterioração. Para isso, além de desenvolver os argumentos abaixo destacados, faz menção a autores como Charles Darwin, e sua seleção natural, uma vez que, de acordo com tal posicionamento, os organismos se adaptam para melhor conviver em seu ambiente.

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A própria atividade interna dos seres vivos trabalha para conservar suas condições vitais e sua individualidade. A tais fenômenos, biólogos chamam de homeostase. Ela, por sua vez, nunca deve atingir a perfeição, pois isso acarretaria no fim do processo. Portanto, a homeostase deve ser imperfeita, conter limites, proporcionando a infinita busca pela vida, pela eterna desordem.
Partindo da seleção natural, Karl Popper defende que, na procura por um mundo melhor, é mais importante para os organismos descobrirem, inventarem e reorganizarem ao invés de simplesmente conviverem passivamente – nós criamo-nos a nós mesmos através da invenção da linguagem especificamente humana. Dessa forma, o autor afirma que, apesar da corrente de pensamente que relaciona a destruição do mundo com a ciência do homem, a mesma constitui a maior de nossas esperanças, pois se baseia na correção do erro.
A partir daí, o autor divide sua exposição em três partes: o Conhecimento, a Realidade e a Formação da Realidade.
O conhecimento é, para Karl Popper, a ciência natural mais importante, pois parte dos problemas em sua concepção, remetendo à vivência desenvolvida de forma ativa. Além disso, o conhecimento é a procura pela verdade, de forma que, assim como a homeostase, está sempre em busca de algo melhor. Deve-se ressaltar, porém, que a busca por algo melhor, por um mundo melhor, não é, definitivamente, a busca pela certeza. Assim como na homeostase, a