bulimia nervosa

Bulimia nervosa em adolescentes de 13 a 18 anos

Introdução

A bulimia atinge de 3 a 7% da população e a sua incidência maior é em adolescentes, sendo que cerca de 90% dos casos são em mulheres. Os melhores resultados no tratamento da bulimia parecem ocorrer naqueles casos de intervenção precoce, durante a adolescência, evitando as formas crônicas e imutáveis das doenças alimentares (Lock et al., 2001). As características de uma pessoa bulímica são, em alguns períodos, a alimentação em excesso, muito mais que outras pessoas, e, depois de se alimentar em excesso, indução ao vômito, realização de jejuns e exercícios em excesso, submissão à lipoaspiração e utilização de laxantes e diuréticos. Essas pessoas fazem isso porque têm uma preocupação extrema com o peso e com a sua forma corporal. A bulimia tem crescido muito nos últimos anos e está relacionada com a imagem de um corpo perfeito aliada à idéia de que, para ter esse corpo perfeito, é necessário ser magro. Objetivo que é buscado a qualquer custo.
Os sintomas de bulimia nervosa são a erosão do esmalte dentário e hipertrofia de glândulas parótidas causadas pelos vômitos, dando ao rosto um aspecto inchado, cáries e gengivites, gastrite, esofagite, erosões gastroesofágicas, sangramentos, constipações e prolopsoretal, desidratação, hipocalemia e outros distúrbios hidroeletrolíticos.
Existem dois subtipos de bulimia nervosa:
Subtipo purgativo: uso do vômito induzido, laxantes e diuréticos para compensar o excesso de ingestão de alimentos.
Subtipo não purgativo: prática de jejuns prolongados e de exercícios físicos em excesso.

Os fatores que podem provocar a bulimia nervosa são:
Fatores familiares: algumas pessoas que desenvolvem a bulimia nervosa pertencem a famílias que dão muita importância à aparência, comparam os filhos uns com os outros e têm dificuldades na comunicação com os mesmos. Fatores Psicológicos: As pessoas com tendências a desenvolver bulimia são críticas, sensíveis a