Budismo

O budismo nasceu na Índia entre os séculos VI e IV a. C, logo se desenvolveu, dando origem ao budismo tibetano, mais conhecido como budismo vajrayana ou lamaísmo, que tem como líder Dalai Lama. É a religião mais tradicional no Tibete, estando ligada às imagens mentais, textos litúrgicos, músicas e esculturas. Sua forma de expressão são os pensamentos visados ao vazio humano, exercícios de compaixão, o que leva o ser humano a ser piedoso. A intersecção com o catolicismo, leva ao budismo tibetano à aderir certas entidades correspondentes aos santos. Tal característica é original da região, sendo assim, o lamaísmo é uma religião que é ligada à filosofia e nas expressões nativas. Seus principais movimentos são: Nyingma, o kagyu, o gelug e o sakya. O Budismo Tibetano é assim chamado para diferenciar do budismo indiano embora não haja diferenças marcantes entre ambos. O Budismo tibetano crê em quatro realidades essenciais: tudo é sofrimento; a fonte do sofrimento é o desejo; devemos nos libertar do sofrimento; o caminho do meio, que se traduz pelo exercício da paciência, da vigilância, e pelo discernimento dos pensamentos desequilibrados.
Atualmente, o Budismo tibetano é o melhor para ser estudado ao invés do indiano o qual se enfraqueceu após sua disseminação pelo oriente. Trechos budistas: * Chogyam Trungpa (Tibete, 1939 – Canadá, 1987):
A realidade do mundo é algo mais do que o estilo de vida que o mundo moderno abraçou. O prazer foi barateado; a alegria, reduzida; a felicidade foi computadorizada. O objetivo da habilidade do guerreiro é se reconectar com o agora da realidade, para que você possa avançar sem destruir a simplicidade; sem destruir sua conexão com esta terra.
“Shambhala: The Sacred Path of the Warrior” (pág. 100)
(Ocean of Dharma, 2012-06-14) * Tenzin Palmo (Inglaterra, 1943 ~):
As pessoas têm essa ideia de que ao se tornar alguém espiritual você precisa se transformar nessa bolha cósmica, que é o que