bucetas virgens

24603 palavras 99 páginas
A liberdade como pressuposta do atuar moral do homem.
O problema da liberdade pode ser analisado de duas formas: como um problema metafísico (contemplar a liberdade como algo interior á pessoa humana) e como um problema social (acentuar a liberdade exterior da pessoa). Estas duas formas de analisar o problema da liberdade se correspondem com a distinção feita por Isaiah Berlin entre a liberdade de aquilo que exerce qualquer tipo de coação, e a liberdade para seguir os objetivos que se desejam, e esta distinção há levado a famosa distinção entre liberdade negativa e liberdade positiva.
Os partidários da liberdade negativa a concebem em termos de ausência de coerção e é livre, neste sentido, quem atua sem que seja obstaculizada ou impedida sua atuação pelos demais, mas sem que esta noção de liberdade imponha uma maneira concreta de atuar. Os partidários da liberdade positiva concebem mais bem como uma autonomia do indivíduo, dono de si mesmo, mas consciente também dos deveres de racionalidade e moralidade que lhe impõe esta autonomia. Em todo caso, ambas as concepções se referem ao âmbito do político-social, quer dizer, á liberdade exterior. Voltaremos de imediato sobre este ponto.
Pois bem, ao falar da liberdade humana podemos distinguir três tipos básicos da mesma:
1. Liberdade sociológica: é o sentido originário de liberdade; se refere, na antiguidade grega e romana, a que o indivíduo não se acha na condição de escravo, enquanto que, na atualidade, alude á autonomia de que goza o indivíduo frente á sociedade, e se refere à liberdade política ou civil, garantida pelos direitos e liberdades que amparam ao cidadão nas sociedades democráticas.
2. Liberdade psicológica: é a capacidade que possui o indivíduo, "dono de si mesmo", de não sentir-se obrigado a atuar a instâncias de uma motivação mais forte.
3. Liberdade moral: é a capacidade do homem de decidir-se a atuar de acordo com a razão sem deixar-se dominar pelos impulsos e as inclinações espontâneas da

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