Bruno

denomina-se "infarto no miocárdio" a necrose de foras musculares cardíacas resultantes da insuficiência critica de irrigação sangüínea na área comprometida.(sendo uma necrose do tecido do coração causado por uma isquemia - falta de oxigênio).
Na grande maioria dos casos, isquemia se origina do estreitamento ou da oclusão, por um trombo de ramos arteriais coronários já comprometidos pela arteriosclerose.
O IAM, de acordo com pesquisas, ocorre em pacientes homens que tem mais de 40 anos e apresentam arteriosclerose dos vasos coronarianos, habitualmente com hipertensão arterial. Também pode ocorrer nas mulheres e homens jovens de 30, ou até mesmo 20 anos. As mulheres que fazem uso de anticoncepcionais e fumam correm risco altíssimo. Geralmente, todavia, a incidência do infarto agudo do miocárdio é maior nos homens do que nas mulheres, em todas as faixas etárias.
A dor torácica persistente, caracterizada pelo início súbito, geralmente sobre a região inferior do esterno e abdome superior, é o principal sintoma inicial. A dor pode agravar continuamente, até se tornar quase insuportável. É uma dor violenta e constritiva, que pode irradiar-se para os ombros e braços, geralmente para o lado esquerdo. Ao contrário da dor da angina verdadeira, ela começa espontaneamente (e não após um esforço ou estresse emocional), persiste por horas ou dias e não é aliviada pelo repouso ou pela nitroglicerina. Em alguns casos, a dor pode irradiar-se para a mandíbula e pescoço. Muitas vezes, acompanha-se de aceleração respiratória, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira ou confusão mental, náuseas e vômitos.
O paciente com Diabetes Mellitus pode não sentir dor intensa com o infarto do miocárdio. A neuropatia que acompanha o diabetes interfere com os neuroreceptores, atenuando assim a sensibilidade dolorosa.