Brasil: de colonia a revolucao de 30

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A formação social, política e econômica do Brasil acarreta inúmeras mudanças, entretanto a conservação de características arcaicas permanece. Desse modo, podemos dizer que o “novo (moderno) nasce sempre das entranhas do velho (arcaico)”, mesmo que este sofra modificações ao longo do tempo.
A acumulação primitiva do capital, ocorrida na Europa entre os séculos XVI e XVIII, permitiu inéditas transformações econômicas que teve como marco a Revolução Industrial. É importante afirmar que, ao contrário dos demais países, a industrialização do Brasil não nasce para negar o anterior, mas sim para escoar capital, a partir da construção de auxílios para o transporte, por exemplo, como vias ferroviárias. Segundo Karl Marx, para haver tal acumulação, o sistema econômico deveria deixar de ser feudal e se tornar capitalista – transição que se iniciou na Europa ocidental ao norte, ou seja, setentrional, que teve duração de cinco séculos -, pois assim a conjetura da acumulação primitiva passaria a existir: o antagonismo de classe da sociedade industrial capitalista, a burguesia e o proletariado. Para Jacob Gorender, assim como Caio Prado, um dos métodos para essa acumulação e domínio do território feito a partir da colonização. Deste modo, era necessário dominar o território para dominar os recursos naturais e a população, escravizando os nativos, explorando força de trabalho e de recursos naturais.
Com isso, a Coroa se torna dependente da colônia para atender a demanda do capital externo, levando a dívida externa. A partir da metade do século XVIII, o Brasil torna-se componente básico da economia lusitana, definida como uma metrópole decaída pela crise do sistema colonial e submissa aos interesses do capitalismo britânico. Com isso, burguesia colonial ganha liberdade e gera capital a partir do mercado interno, realizado através da atividade mineradora.
Pode-se dizer também que a colonização, iniciada no século XVI, foi fruto da aliança entre a burguesia e o Estado, que

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