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Contingência é aquilo que muda (mudança de estado).
É passageiro e uma capacidade do ser vivo, sendo um valor próprio da sociedade moderna.
Não é um “acaso” ou “imprevisto”
Uma mudança que não pode ser revertida para o indivíduo
Tudo aquilo que não é necessário (permanência), nem impossível
Acontece em decorrência do aumento da complexidade das sociedades modernas, resultado do modo de como a sociedade funciona (diferenciação funcional).
Crescem as opções de ação para cada indivíduo, e portanto resulta no aumento de experiências da contingência por parte do ator social (como existem mais opções de ação, ele tende a ficar mais vulnerável às mudanças)
O risco é uma escolha que não faz mais parte da sociedade, pois deixamos de escolher se queremos ou não correr riscos; vivemos em constante perigo.
O ser humano que nasce, hoje em dia, tem consciência da contingência, ou seja, está preparada a sofrer tais mudanças.
O contingente (homem) é o dependente (depende da natureza), o que cria a situação e o que a sofre, que pode ser ou não (não sabemos o que vai acontecer)
As ciências exatas encontram, nessas realidades, o próprio ser
Ela é capaz de estudar o ser e o manipular tecnicamente
A sociedade industrial explora/tira proveito da contingencia
O “plástico” é a metáfora da contingencia, pois representa a mudança/o molde que pode ser feito quando quiser
O homem “nasce livre”
Essa “liberdade” é desde cedo um desafio, pois o indivíduo confronta-se com a possibilidade de sucesso e fracasso
A contingencia junta conceitos como o acaso, a aleatoriedade e o risco, e faz deles somente um aspecto de uma realidade “plástica”, ou seja, que pode ser moldada
Em razão do mundo estar em constante mudança, existe grande dificuldade na fixação da ação daquele que quer sobreviver.
Os exemplares mais jovens de cada sociedade tendem a “brincar” com essa constante mudança (brincando com fogo)
O homem é o Ser que consegue ser diferente dos outros, que consegue viver