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Introdução Os sabões foram produzidos a partir de óleos e gorduras através de reações de saponificação, que são basicamente a interação (reação química) que ocorre entre um ácido graxo existentes em óleos e gorduras com uma base forte em aquecimento. Ao contrário do que se pensa o sabão por si só não limpa coisa alguma. Essa aparente contradição pode ser entendida quando se sabe que os detergentes são agentes umectantes que diminuem a tensão superficial observada nos solventes, permitindo maior contato dos corpos com os líquidos que realmente limpam, com isso foi observado também a solubilidade do sabão em água. Percebeu-se que o sabão é solúvel em água. Isso ocorreu porque o sabão possui uma porção polar e outra porção apolar, seguindo o princípio “semelhante dissolve semelhante” então o sabão por ter uma de suas porções polar consegue se dissolver em água que é polar.
A solução de sabão foi misturada com ácido clorídrico (HCl) resultou na recuperação do ácido graxo. Assim houve uma reação de neutralização entre o sabão e o HCl que levou a formação de um ácido carboxílico de cadeia longa e cloreto de potássio (NaCl) um sal solúvel em água.
Podemos dizer que todo o processo de preparação de “sabões” foi bastante simples, porque consistiu-se numa apenas reação de dupla troca entre um triacilglicerol e uma base forte, assim formou-se como principal produto um sal de ácido graxo que é solúvel em água, pois é um composto que sofreu ionização e que conseqüentemente foi sulfatado pela água. Além disso, as propriedades dos sabões foram evidenciadas a partir de reações com um ácido forte (HCl) e sais inorgânicos (MgSO4, CaCl2).