Bovespa Magliano

Raymundo Magliano Filho presidiu a Bovespa em um tempo muito tumultuado, porém próspero. As aberturas de capital das empresas retornaram, já que o índice Bovespa de 11 mil foi para 63 mil pontos e o valor do mercado passou de R$ 430 bilhões para R$2,5 trilhões. O mesmo buscou aproximar a Bolsa dos pequenos investidores, ajudando a crescer a quantidade de pessoas físicas. Raymundo Magliano enfrentou um momento difícil na eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano de 2002, já que tanto os mercados quanto investidores se assustaram devido às mudanças nas regras. Mas Lula apoiou vários projetos.
De acordo com as pesquisas Lula estava crescendo e Raymundo Magliano pediu a Gushiken, líder do Sindicato dos Bancários, que organizasse uma visita do candidato à bolsa. Lula aceitou o convite e conversou co mos operadores, o que foi um momento importante para a bolsa, esse relacionamento com o governo Lula reduziu o imposto de renda sobre ações, de 20% para 15%, fora a aprovação de várias medidas que ajudaram a desenvolver o mercado de capitalistas.
A credibilidade do mercado acabou com a superemissão de ações da Petrobras devido ao pré – sal, desfazendo os acionistas, o que piorou ainda mais no governo de Dilma.
Raymundo Magliano se aproximou de pensadores de esquerda e desenvolveu um projeto de tornar o mercado acionário popular. Essa inspiração veio de um pensador chamado Norberto Bobbio, que buscava harmonizar o capitalismo com princípios socialistas e a democracia.
A intenção era democratizar o acesso ao mercado e ás empresas através de uma educação financeira, o Home Broker e os clubes de investimentos, assim tanto trabalhadores, quanto a sociedade podem participar do crescimento das companhias.
Em 2002 foi criado o programa (Bovespa vai até você e Mulheres em Ação) promovendo cursos, criação de clubes de investimentos e estimulando as mulheres a investirem, fez várias palestras e conversava com pessoas na rua com o objetivo de mostrar como o mercado