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Financeiro, debates sobre comércio externo, etc.). Nesse contexto, um grupo de pensadores se debruça sobre tais questões, tendo como base os princípios “smithiano” → Escola Clássica. Constitui-se o PE hegemônico do séc.19 – destacam-se: Ricardo, Malthus e Mill. Como partiam da mesma “base”, há características comuns em suas ideias: (i) Tema central: crescimento econômico – embora cada autor dê ênfase a pontos distintos (Ricardo → distribuição de rendimentos; Malthus → demanda; Mill → metodologia). (ii) Partem da “teoria do valor-trabalho”. (iii) Consideram que “moeda” seria neutra no LP (não afetaria economia real; mas apenas P nominais).
•OBS: nesse caso, só em fins do séc.19 Wicksell e Marshall aprofundam a temática monetária. Por hora, serão focalizadas visões sobre crescimento, distribuição, comércio internacional e metodologia (questões monetárias serão detalhadas mais a frente).
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2 DAVID RICARDO (1772-1823) Nascido em Londres – virou homem de negócios, em uma época conturbada (em meio a mudanças políticas e tecnológicas) – inicia na economia em 1799 (com a leitura de Smith). Em 1808, participa de debates em torno de questões monetárias, acerca da suspensão do “padrão-ouro” (ocorrida em início do séc.19) – em que: Interpreta a inflação (da época) como função de emissões descontroladas de M para financiar guerras napoleônicas (e não de ↑PCEREAIS , como se supunha). Assim, esboça um referencial teórico para uma análise monetária (baseado em Hume) – versão preliminar da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) na qual:
•Considerado os hábitos de pgto. da sociedade (V) → P guardaria proporção com volume de M em circulação – vis-à-vis a qtde. de bens/serviços reais transacionados (Y) → PY = VM.
•Logo, Ricardo acreditava que a volta do padrão-ouro traria novamente estabilidade de P (ao limitar ↑ΔM).
•Tais ideias serviram de base à volta do padrão-ouro (1820s) – OBS: no mundo, foi de 1870 até 1ª. Guerra Mundial.
Também se envolveu na discussão sobre “Lei dos