Biossegurança

A biossegurança nos centros de estética tem sido amplamente divulgada e duramente cobrada tanto pela mídia quanto pela ANVISA- Agencia Nacional de Vigilância Sanitária a nível federal, estadual e municipal. A lei não é especifica, pois a Vigilância Sanitária a nível municipal trabalha com regras diferenciadas e exigências requeridas pelo técnico que visita o estabelecimento. No salão de beleza visitado para realização deste trabalho contatou-se uma preocupação positiva da equipe de trabalho com a higiene do local que é alugado e conta com duas salas e um banheiro. A primeira sala engloba recepção, sala de espera e cadeiras para realização de corte e escova, a segunda sala é utilizada para lavagem de cabelos e aplicação de químicas. Uma parte do piso possui revestimento conforme recomendado e é mantido sempre limpo. O material de manicure é lavado e “esterilizado”. Como citado existe um ambiente separado para aplicação de químicas mais fortes. Os produtos utilizados para alisamento e fortalecimento de unhas são livres de formol. Com relação ao restante da estrutura do prédio esta fora das especificações mínimas necessárias. O telhado apresenta diversas goteiras, que além de criarem risco de queda para os funcionários molhando o piso, prejudicarem a instalação elétrica criando risco de choques e curto ainda proporcionam o aparecimento de mofo nas paredes. As tesouras e escovas utilizadas são lavadas apenas com agua e detergente comum. A esterilização dos alicates é realizada em forninho que, segundo a ANVISA, não é efetivo na destruição de todas as formas de vida o que eleva o risco de transmissão de doenças. Existe apenas um banheiro que é compartilhado por clientes e funcionário (homens e mulheres), não possui forro nem piso revestido apenas piso bruto. A Vigilância Sanitária ainda não realizou nenhuma visita ao local