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STRATHERN, Paul, Curie e a Radioatividade em noventa minutos. Jorge Zaha, Rio de Janeiro, 2000. 87 pg.

Paul Strathern nasceu e mora em Londres. Foi professor de Filosofia e Matemática e trás na obra intitulada Curie e a Radioatividade em noventa minutos a vida de Marie Curie uma polonesa nascida em 07 de Novembro de 1867. Filha de um Professor e uma diretora de escola. Nessa época a Polônia vivia sob o domínio Russo “[...] quando Marie nasceu, enforcamentos públicos continuavam a ocorrer na cidadela no centro de Varsóvia.” (p. 9) Quando tinha três anos sua mãe contraiu tuberculose e o seu pai passou por dificuldades no trabalho por essa razão tiveram que alugar os quartos da casa para pensionistas.
Marie arrumou um emprego de professora, contribuindo com seu salário para as depau - peradas finanças da família. Mas também fez contato com a ilegal “universidade livre” polonesa, que era uma instituição “errante” (isto é, deslocava-se de um lugar para outro para não ser detectada pelas autoridades russas)” (p. 11, 12).
Na Universidade Marie entrou em contato com o socialismo e a Ciência, perdendo suas crenças religiosas. Tinha a ânsia de estudar mais, então fez um acordo com sua irmã que trabalharia enquanto ela estudava em Paris, Marie trabalhava e depois a sua irmã lhe ajudaria nos seus estudos na cidade luz. Foi nessa época que ela conheceu a paixão, mas por ser filho de seus patrões fora impedida de viver o romance.
Seu sofrimento pode apenas ser imaginado, já que Marie cerrou os dentes e continuou a trabalhar até esgotar os anos do seu contrato. Por que não foi simplesmente embora? A cada feriado ou férias Kazimierz vinha de Varsóvia e, contra todas probabilidades, ela continuava tendo esperança. (p.15)
Continuou a trabalhar até que pode ir para a França estudar. E partiu para Paris em 1891 aos 24 anos de idade, matriculou-se na Universidade de Paris. “Agora finalmente estava completamente livre para continuar seus estudos e ninguém poderia detê-la.” (p.18)