Biodiversidade

Os efeitos danosos à biodiversidade mundial acontecem desde a pré-história, mas se aprofundam nos fins do século XIX, quando a industrialização se intensifica e a população começa a se expandir. Porém nos dias de hoje fica evidente que o declínio da biodiversidade tem como a principal causa a explosão demográfica do homem, que impôs uma pressão sobre os ambientes e recursos naturais, com um modelo de civilização e desenvolvimento caracterizado pela insustentabilidade.
Após anos de exploração o homem se deu conta que é vital e preciso conviver de um modo mais sustentável e pacifico com a natureza. Com isso começou a correr atrás do prejuízo. As principais organizações de conservação do mundo desenvolveram instrumentos globais para priorizar áreas de conversação da biodiversidade. Áreas com grandes concentrações de espécies naturais e/ou com séria ameaça a diversidade das espécies foram tratadas como “HOTSPOT”, é para esses lugares (Cerrado, Mata atlântica, Amazônia e até mesmo ilhas inteiras como Madagascar) que atenção é maior, pois são lugares de maiores diversidades e riquezas biológicas, porém isso não significa que não devemos nos preocupar com lugares onde existe uma menor concentração da biodiversidade.
Para essa eterna luta do homem foi criada organizações como a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e Recursos Naturais), com o objetivo de influenciar, encorajar e assistir sociedades em todo o mundo na conservação da integridade da biodiversidade da natureza e assegurar que todo e qualquer uso dos recursos naturais seja equitativo e ecologicamente sustentável.
Segundo a IUCN, cerca de 18 mil espécies de todo o planeta estão na lista vermelha, isso é, estão ameaçadas. Essa lista é subdividida em cinco categorias: Extinta, Extinta em áreas selvagens, Criticamente ameaçada, Ameaçada e Vulnerável. Dessas 18 mil espécies, 11 mil estão classificadas como ameaçadas de extinção.
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