BDOO

1 INTRODUÇÃO
A armazenagem de dados é parte fundamental de um sistema, no inicio do desenvolvimento de sistemas comerciais os dados eram mantidos em arquivos aleatórios, dados esses que tinham um vinculo direto ao software em questão. A partir disso houve a necessidade de se manter os dados sem depender diretamente da aplicação, nasce então os primeiros SGBDs (sistemas gerenciadores de banco de dados) comerciais, que mantinham tais dados independentemente da aplicação.
Com a evolução de hardware, surgem softwares para as mais diversas áreas, softwares que necessitavam guardar dados que não eram adequados ao modelo de banco de dados relacional. Por exemplo, os softwares CAD (Computer-Aided Designer) na área de designer, tais softwares necessitam trabalhar com dados altamente estruturados, operações fora do padrão, dados em multimídia, o que os tornam diferentes das aplicações padrão, como um software ERP por exemplo.
Dadas às necessidades, eis que surgem os bancos de dados orientados a objeto (BDOO), que trazem a possibilidade de se criar tipos de dados como objetos.

2 Diferencas entre Banco de Dados Orientado a Objetos e Banco de Dados Relacional
Bancos de dados orientados a objetos e banco de dados relacional servem para um mesmo proposito, que é o de persistir dados, de maneira que possibilite a recuperação, manipulação e comparação desses dados.
Em um banco de dados relacional, a organização é feita a partir de tabelas que devem ter nomes únicos, essas tabelas podem ou não estar relacionadas a demais tabelas. Cada tabela deve conter uma chave primaria que será utilizado no posterior relacionamento. Nos bancos de dados orientado a objetos, não existe o conceito de chave primaria, mais temos o OID, ou object-identifier, pode parecer a mesma coisa, mas num bancos de dados relacional a chave primaria identifica um registro em uma tabela e o controle é feito pelo programador, já no bancos de dados orientado a objetos o OID é único no banco todo, é atribuido